Pe.
Geraldo Martins
O Congresso Nacional e os partidos políticos mantêm os piores índices
no ranking de confiança das instituições, sustentando, desde 2009, as duas
últimas posições numa lista de 18 instituições. Segundo o Instituto Data Folha,
34% dos brasileiros julgam o Congresso ruim ou péssimo e 43% o avaliam regular.
Preocupada com esse descrédito na política e nos políticos e com as
inúmeras situações que desafiam nossa realidade sociopolítica, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou, no mês de maio, o texto “Pensando o Brasil: desafios diante das
eleições 2014”. Pretende, assim, contribuir para a reflexão sobre as
eleições gerais que se aproximam.
Uma das molduras das eleições de outubro são as manifestações de junho
do ano passado, prolongadas em outras que revelaram a insatisfação popular com
uma série de situações que marcam negativamente o Brasil na área do transporte,
da educação, da saúde, dentre outras. Não podemos mais admitir políticos que
fazem da política “um balcão de negócios onde se barganham bens da coletividade
como se fossem particulares”.
Os cristãos, por força de sua fé,
são chamados a uma participação efetiva na transformação da sociedade com
vistas ao Reino de Deus que começa no hoje de nossa história. A esse respeito,
alertam-nos nossos bispos: “É preciso que o cristão deixe de colocar em outras
pessoas a responsabilidade pela situação atual da sociedade e que cada um passe
a perguntar a si mesmo o que pode fazer para tornar concreta a mudança que
deseja”. Este é o compromisso que nasce de nossa fé.
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