Pe. Geraldo Martins
Os dados do censo realizado pelo IBGE no ano passado revelam que a população da arquidiocese de Mariana aumentou 6,8% nos últimos dez anos, passando de 1.101.953, em 2000, para 1.177.088 pessoas. Primeira diocese de Minas, criada em 1745, Mariana foi elevada a arquidiocese em 1906. Compreende 79 municípios e 130 paróquias distribuídas numa área 22 mil km2 (era aproximadamente um quinto do estado de Minas quando foi criada).
Com apenas dois municípios com população acima de cem mil (Barbacena e Conselheiro Lafaiete), a arquidiocese possui quatro municípios com a população entre 50 mil a cem mil (Viçosa, Ouro Preto, Ponte Nova e Mariana) e sete entre 30 mil a 50 mil (Congonhas, Itabirito, Ouro Branco, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Raul Soares e Carandaí). Outros 16 municípios têm população entre 10 mil e 20 mil e 20 entre 5 mil e dez mil. Com população abaixo dos 5 mil estão 30 municípios, como Paiva, o menor de todos com 1.560 pessoas.
Um dado que chama a atenção é a população urbana de alguns municípios. São 18 municípios com mais de 80% da população vivendo na cidade. Congonhas com 97%, seguida de Conselheiro Lafaiete e Itabirito, ambas com 96%, lideram os municípios com maior população urbana da arquidiocese. Já Pedra Bonita (27%), Diogo de Vasconcelos (29%) e Presidente Bernardes (30%) lideram os municípios com menor população urbana. A média geral é de 78,14% da população morando na cidade e, 21,86% no campo.
Em relação ao sexo, a população da arquidiocese de Mariana está muito equilibrada com ligeira vantagem para as mulheres. A média é de 49,19% homens e 50,81% mulheres.
Estes dados são importantes e podem ajudar muito a arquidiocese na implementação do seu mais novo Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE), lançado em agosto do ano passado, depois de longo debate com as lideranças das comunidades.
O IBGE não divulgou, ainda, os números sobre a religião declarada pelos recenseados. A Igreja católica tem preocupação com essa informação dada a forma como foi elaborada a pergunta. Segundo o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, à pergunta – “qual é sua religião?” - o entrevistado é colocado diante de uma lista de 27 opções de “católicos” ou de “religião católica”, supostamente diferentes. Destas, ainda segundo o cardeal, 12 não são de ‘outras’ Igrejas ou religiões, mas de grupos, associações ou ritos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Dom Luciano dizia que o Brasil é o maior país católico do mundo e que, no Brasil, Minas Gerais era o estado com maior prática da fé católica e, em Minas Gerais, esta prática estava na arquidiocese de Mariana. Aguardemos para ver se o Censo confirma esta tese.
Com apenas dois municípios com população acima de cem mil (Barbacena e Conselheiro Lafaiete), a arquidiocese possui quatro municípios com a população entre 50 mil a cem mil (Viçosa, Ouro Preto, Ponte Nova e Mariana) e sete entre 30 mil a 50 mil (Congonhas, Itabirito, Ouro Branco, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Raul Soares e Carandaí). Outros 16 municípios têm população entre 10 mil e 20 mil e 20 entre 5 mil e dez mil. Com população abaixo dos 5 mil estão 30 municípios, como Paiva, o menor de todos com 1.560 pessoas.
Um dado que chama a atenção é a população urbana de alguns municípios. São 18 municípios com mais de 80% da população vivendo na cidade. Congonhas com 97%, seguida de Conselheiro Lafaiete e Itabirito, ambas com 96%, lideram os municípios com maior população urbana da arquidiocese. Já Pedra Bonita (27%), Diogo de Vasconcelos (29%) e Presidente Bernardes (30%) lideram os municípios com menor população urbana. A média geral é de 78,14% da população morando na cidade e, 21,86% no campo.
Em relação ao sexo, a população da arquidiocese de Mariana está muito equilibrada com ligeira vantagem para as mulheres. A média é de 49,19% homens e 50,81% mulheres.
Estes dados são importantes e podem ajudar muito a arquidiocese na implementação do seu mais novo Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE), lançado em agosto do ano passado, depois de longo debate com as lideranças das comunidades.
O IBGE não divulgou, ainda, os números sobre a religião declarada pelos recenseados. A Igreja católica tem preocupação com essa informação dada a forma como foi elaborada a pergunta. Segundo o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, à pergunta – “qual é sua religião?” - o entrevistado é colocado diante de uma lista de 27 opções de “católicos” ou de “religião católica”, supostamente diferentes. Destas, ainda segundo o cardeal, 12 não são de ‘outras’ Igrejas ou religiões, mas de grupos, associações ou ritos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Dom Luciano dizia que o Brasil é o maior país católico do mundo e que, no Brasil, Minas Gerais era o estado com maior prática da fé católica e, em Minas Gerais, esta prática estava na arquidiocese de Mariana. Aguardemos para ver se o Censo confirma esta tese.
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